domingo, 2 de agosto de 2009

Apenas Palavras

Quem sou eu
Que vivo na procura do nada
Que o ser nunca questionou
Que à vida não dá valor
Que nada encontra senão tristeza
No calor do encontro
No sabor da prova
No encontro da desova
Procura por nada
E nada encontra
Sofre quieto
Vive calado
Afoite translúcido
Percalço nos caminhos
Insólita planície
Meu reino
Minhas mágoas
Sofro e não encontro
Caminhos distantes
Sofreguidão constante
Morro
E deixo
Meu legado de dor
Para o amor que não achei – Luiz Augusto

Nenhum comentário:

Postar um comentário