domingo, 13 de setembro de 2009
Despedida
Em tempo de bons momentos
Encontro tempo de movimento,
Sinto que a distância que nos separa,
Tanto a do tempo como do local
Só nos trás temporal,
Viver um perigo é como um castigo
Transpor os limites
Vivendo em pequenos lances em que te digo,
Momentos de não atenção e desencanto
Em que tudo que faço não é meu canto.
Desilusões passageiras em estradas certeiras
Casos e dissimulações, encontros e desencontros,
Frustrações e lisonjas, perdas e ganhos
No calor da discussão o amor não foge à regra
Tudo é perda e ao mesmo tempo ganho
A despedida longínqua
Tem palavras doces e sentidos fortes,
Bate no coração e pede a canção
Canção dos fortes
E a resposta do sentido
Ganho ao perder e cedo ao vencedor.
A glória da partida
Em tempo de despedida
Uma vida vivida
É o final como partida.
Luiz Augusto
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Toda despedida é dor... tão doce todavia, que eu te diria boa noite até que amanhecesse o dia...
ResponderExcluirUm beijo na testa.