segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Índia


Que no teu mundo não precisas pensar,
que na tua vida não precisas desejar,
que no teu encanto não precisas ganhar,
tens nos traços da vida sua pele marcada,
sua fronte sentida,
seu calor refletido,
tens a frieza da alma,
mesmo com os pés afundados na lama,
não sofres,
pois não conheces,
o meu mundo ingrato,
e não conhecendo podes não querer,
queria não sentir desejos da modernidade,
ficar calado no canto do rio,
ver os peixes passarem em sua jornada,
os homens do mundo passando sem perceber,
em meu rancho sentado a espera do fim,
seria o fim,
ou seria o começo,
o começo da vida...
(Luiz Augusto)

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